A série de processadores FX da AMD finalmente chega ao mercado. Baseado na nova nova arquitetura Bulldozer, os primeiros processadores FX possuem entre 4 e oito núcleos, são vendidos com sistema de resfriamento líquido e custarão de $119 a $245 (nem são tão caros, claro, se comprados fora; vai confiar na malandragem daqui de dentro).
Bulldozer é o primeiro CPU que a AMD desenhou do zero desde o Athlon 64 em 2003. Se parece que esperamos anos por isso, é porque realmente esperamos. A primeira vez que esse processador apareceu foi em 2007, e foi agendado para lançamento em 2009. Houve muita especulação sobre sua performance e se é ou não um belo concorrente da série Core da Intel, que aliás a AMD vem pecando já a um bom tempo. Agora podemos descobrir.
O mais importante é que o design do Bulldozer vai sustentar os futuros chips da AMD por um bom tempo, assim como o design de K8 do Athlon 64 foi a base do Phenom e Phenom II. Uma revisão do Bulldozer que inclui gráficos onboard, chamado de Trinity, já foi confirmado para o ano que vem, assim como versões para servidor com 20 núcleos.
Hoje, entretanto, a AMD está lançando 7 chips, desde os mais baratos FX-1400 de 4 núcleos até o principal de 8, o FX-8150. Por trás dos nomes, existem um design pouco comum, que requer um pouco mais de explicação do que a tradicional CPU dividida em "núcleos".
No design do Bulldozer, o que a AMD fez foi olhar para as partes em que um núcleo é utilizado e acrescentar mais silício nas partes que precisava. Um bloco básico da arquitetura do Bulldozer, ou módulo, tem dois núcleos inteiros mas apenas uma unidade de busca e decodificação compartilhada. Como resultado, a AMD conta cada um desses módulos como dois núcleos, então um chip com 4 módulos é um processador de 8 núcleos na terminologia da AMD (fala sério). Tecnicamente, eles não são módulos dual cores de verdade, mas devem ter performance semelhante a um na maior parte das circunstâncias - não é novidade, a Intel faz isso com o recurso Hyperthreading.
O processador mais poderoso, o FX-8150, tem 4 módulos, 8 núcleos com um clock de 3.6GHz. Assim como os CPUs Core e Phenoms, o clock do FX é raro. Ele tem dois modos de overclock automático, que permite que o chip rode mais rápido quando desejado, desde que a força de energia máxima não exceda seu limite, e pode desligar alguns núcleos quando não estão em uso para economizar energia. O primeiro modo de overclock automático é o "Turbo Core", que pode acelerar todos os núcleos para várias operações, o segundo modo é mais agressivo, o "Max Turbo", que se ativa caso menos da metade dos núcleos estão sendo utilizados e permite velocidades ainda maiores.
Todos os processadores FX tem um multiplicador destravado para habilitar o overclock da BIOS pelo usuário também, e a AMD lançou uma revisão de seu software Overdrive para tunar os chips de dentro do Windows.
Uma coisa muito útil com relação ao Bulldozer é que de uma perspectiva de hardware, ele pode ser montado na geração atual da serie 900 de placas-mãe como um upgrade fácil para PCs que já usam AMD. É também compatível com placas-mãe mais antigas que possuem um socket AM3, se o fabricante lançar uma atualização apropriada da BIOS.
Então, o Bulldozer atende as expectativas? É meio decepcionante descobrir que os novos processadores FX da AMD são tão superiores quanto o Core i5 da Intel, de 4 núcleos, mas não chega a competir com o poderoso i7 que suporta de 8 até 12 núcleos usando o hyperthreading. Esses processadores da AMD conseguem bater o Core i5 2500k em performance de jogos, mas fica abaixo do Core i7.
Mesmo assim, de acordo com a AMD, esses processadores são muito mais baratos do que um i7 e em aplicativos que usam processadores de vários núcleos, como decodificação de vídeo e edição de fotos, ele fica bem perto da performance desse processador da Intel de 6 núcleos.
Hoje, entretanto, a AMD está lançando 7 chips, desde os mais baratos FX-1400 de 4 núcleos até o principal de 8, o FX-8150. Por trás dos nomes, existem um design pouco comum, que requer um pouco mais de explicação do que a tradicional CPU dividida em "núcleos".
No design do Bulldozer, o que a AMD fez foi olhar para as partes em que um núcleo é utilizado e acrescentar mais silício nas partes que precisava. Um bloco básico da arquitetura do Bulldozer, ou módulo, tem dois núcleos inteiros mas apenas uma unidade de busca e decodificação compartilhada. Como resultado, a AMD conta cada um desses módulos como dois núcleos, então um chip com 4 módulos é um processador de 8 núcleos na terminologia da AMD (fala sério). Tecnicamente, eles não são módulos dual cores de verdade, mas devem ter performance semelhante a um na maior parte das circunstâncias - não é novidade, a Intel faz isso com o recurso Hyperthreading.
O processador mais poderoso, o FX-8150, tem 4 módulos, 8 núcleos com um clock de 3.6GHz. Assim como os CPUs Core e Phenoms, o clock do FX é raro. Ele tem dois modos de overclock automático, que permite que o chip rode mais rápido quando desejado, desde que a força de energia máxima não exceda seu limite, e pode desligar alguns núcleos quando não estão em uso para economizar energia. O primeiro modo de overclock automático é o "Turbo Core", que pode acelerar todos os núcleos para várias operações, o segundo modo é mais agressivo, o "Max Turbo", que se ativa caso menos da metade dos núcleos estão sendo utilizados e permite velocidades ainda maiores.
Todos os processadores FX tem um multiplicador destravado para habilitar o overclock da BIOS pelo usuário também, e a AMD lançou uma revisão de seu software Overdrive para tunar os chips de dentro do Windows.
Uma coisa muito útil com relação ao Bulldozer é que de uma perspectiva de hardware, ele pode ser montado na geração atual da serie 900 de placas-mãe como um upgrade fácil para PCs que já usam AMD. É também compatível com placas-mãe mais antigas que possuem um socket AM3, se o fabricante lançar uma atualização apropriada da BIOS.
Então, o Bulldozer atende as expectativas? É meio decepcionante descobrir que os novos processadores FX da AMD são tão superiores quanto o Core i5 da Intel, de 4 núcleos, mas não chega a competir com o poderoso i7 que suporta de 8 até 12 núcleos usando o hyperthreading. Esses processadores da AMD conseguem bater o Core i5 2500k em performance de jogos, mas fica abaixo do Core i7.
Mesmo assim, de acordo com a AMD, esses processadores são muito mais baratos do que um i7 e em aplicativos que usam processadores de vários núcleos, como decodificação de vídeo e edição de fotos, ele fica bem perto da performance desse processador da Intel de 6 núcleos.
1 comentários:
Competindo com o i5 pra mim já está ótimo.
Amd com o preço que deve vir pra cá, vai bater de frente com os medios da intel.
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