CARMAGEDDON: REINCARNATION

O melhor jogo com carros estará de volta no ano que vem.

GUIA PARA COMPREENDER A HISTÓRIA DE DIABLO 3

O que aconteceu até agora.

SE A VALVE NÃO QUIS LANÇAR SEU JOGO NO STEAM...

...Você deve se perguntar por quê.

PREVIEW DE CALL OF DUTY: BLACK OPS 2

Os detalhes do novo Call of Duty até agora

CRYSIS 3: QUAL SERÁ SEU FOCO

Primeiros detalhes do desenvolvimento de Crysis 3

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Quem nunca confundiu jogos com realidade?!


Se você alguma vez se viu inclinando num esquina antes de fazer a curva, da mesma forma que você faz em um jogo de tiro, você provavelmente está sofrendo de "Fenômenos de Transferência de Jogo" (GTP, em inglês), um termo para as formas que os jogos estão começando a cruzar o limite da vida real. Dr. Mark Griffiths da Universidade Nottingham Trent recentemente publicou um artigo enumerando os tipos de GTP que alguns jogadores sofreram. Naturalmente, já existem alguns "jornalistas" inúteis levantando a velha possibilidade de jogos violentos estarem induzindo os jogadores a serem assim também na vida real (gente medíocre tende a fazer coisas medíocres).

Griffiths, o dono do artigo, prova que não é bem assim. Ele fez uma entrevista no site Eurogamer explicando seu estudo.

"O que nós estamos falando aqui são daqueles efeitos redundantes audíveis, táteis ou visuais, onde as pessoas por um breve centésimo de segundo em que elas acham que estão no jogo, mas é quase como uma resposta bem limitada e essas pessoas percebem, muito, muito rápido, que elas estão no mundo real. E em todas as vezes que isso acontece, as pessoas apenas se divertem com isso, nada mais. Isso não é algo que pode ou vá causar qualquer tipo de problema."

Parece meio cedo para se ter conclusões sobre o GTP, porque como a Eurogamer apontou, o artigo de Griffith tem a intenção de descrever e definir as várias formas que o GTP toma. Jogadores passam por momentos onde essas respostas condicionadas ou expectativas de jogos rapidamente se manifestam neles mesmos no mundo real. Griffith está procurando as formas em que isso acontece e, sim, algumas delas são um pouco perturbadoras. Esse é o porquê de Griffith ter a intenção de fazer um outro estudo:

"Nós queremos nos certificar se os efeitos negativos são relevantes - eles precisam ser estudados. E isso i´ra ajudar os desenvolvedores, publicadores e jogadores a pensar sobre o quanto eles estão jogando.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Demo de The Elder Scrolls: Skyrim mostra 20 minutos de gameplay


E que gameplay... Agora é aquela parte que dá até vontade de por um palavrão aqui! Essa é a maior dose do novo capítulo de Elder Scrolls já lançada! Narrada pelo produtor Todd Howard, essa demonstração mostra... bom, TUDO! Tem cavalo, luta de espada, defesa com os escudos, magias adoidado, dungeons, luta com dragões (sim, e não é quicktime event nem cutscene, é em tempo real) e muita exploração no cenário "pequenininho" que só um título da Bethesda consegue fazer.

Então senta, pega uma latinha na geladeira e divirta-se, porque você vai assistir isso por um bom tempo.





Primeiros detalhes e trailer da mais nova expansão de Age of Conan


Na semana passada o site PCGamer conversou com o diretor de jogos Craig Morrison para pegar mais detalhes sobre a nova expansão de Age of Conan: The Savage Coast of Turan. No trailer de 6 minutos abaixo dá para notar vastas paisagens e histórias intrigantes que serão incluídas com a expansão.


PCGamer: Foi muito desafiador basear uma expansão de jogo em um filme? Quais são os benefícios e os obstáculos que vocês tiveram durante o processo?
Craig Morrison: No nosso caso foi relativamente simples em alguns casos, mais pelo fato da fantástica relação que nós já temos com os donos da licença na Paradox Entertainment. Eles realmente acreditam na marca Conan, e nós na verdade nos comunicamos com eles ativamente toda semana, com ou sem filme. Então nós já estávamos acostumados com esse processo, e ele funciona direitinho.

O desafio para nós nesse caso específico foram os períodos de tempo. O filme se passa durante a juventudade do Conan, enquanto o nosso jogo se passa 20 anos mais tarde, quando o Conan já é rei. Então nós tivemos que dar um jeito de ligar o jogo no filme, e nós conseguimos isso com alguns personagens. Assim como Conan sobreviveu aos 20 anos de diferença, seus aliados também sobreviveram, e os jogadores são mandados para Turan para ajudar os velhos amigos do Conan.

PCG: Essa expansão estará disponível apenas para usuários Premium ou será f2p também?
CM: O pacote de Savage Coast é pago. Estamos fazendo atualizações tanto grátis quanto pagas para o jogo. Como exemplo, as 5 novas dungeons adicionadas esse ano já eram grátis para usuários Premium, esse pacote será pago, e ainda temos outra atualização grátis no final do ano que trará outra grande dungeon e novas raids. O pacote também terá um preço bem barato para os jogadores, de $10, que achamos ser um ótimo valor pela quantidade de conteúdo que será adicionado na aventura.

PCG: Quantas zonas novas seram adicionadas nesse pacote de aventuras?
CM: O pacote de aventuras terá um cenário aberto massivo que engloba a cidade de Ardashir e as costas vizinhas, e contém duas instâncias solo, uma nova instância de equipe, e novos encontros. Nós realmente queríamos tentar incluir a velha ideia de "algo para todo mundo", fornecendo um forte exemplo de cada preferência de estilo de jogo como conteúdo. Assim tentamos criar uma dessas adições substanciais para cada categoria.

Já viu essa armadura em algum lugar?
A área ao redor da cidade de Ardashir é massiva, e forma a área externa principal do novo conteúdo do pacote. A expansão está focada nos jogadores de level 50. Nós também oferecemos um personagem "grátis" de level 50, para que os jogadores possam experimentar as novas aventuras de cara. Essa era uma área que nós realmente queríamos adicionar conteúdo, e o Savage Coast irá suplementar a progressão existente de uma boa forma, adicionando outras escolhas para os jogadores que aprimoraram a variedade de conteúdo disponível. Oferecendo mais de 50 quests, essa área irá proporcionar muitas horas de um ótimo conteúdo, e tomara que ele se torne o destino favorito daqueles que progridem através das perigosas carreiras nas terras brutais de Hyboria.

Há uma instância solo dinâmica que se ajusta conforme o level dos jogadores, assim qualquer um do level 50 ao 80 pode se divertir. Uma instância level 80 que faz com que os jogadores tomem o comando de um exército Turaniano no Fort Ardashir, uma na Ilha de Iron Statues, e uma com 3 chefões atrás do impressionante Templo de Erlik.

PCG: Haverá alguma característica única adicionada junto com o pacote?
CM: Não, essa é uma expansão pura e simples. As vezes é mais efetivo apenas focar em adicionar novas áreas jogáveis e expandir o mundo. Características demandam muito tempo, e elas são algo que nós preferimos fornecer como parte das atualizações grátis, assim todo mundo pode experimentá-las.

PCG: Nós sabemos que a expansão leva os jogadores para as mesmas áreas do filme, permitindo que eles enfrentem muitos dos mesmos adversários. The Savage Coast of Turan terá algum conteúdo que não tem no filme?
CM: As localidades não foram exatamente tiradas do filme, como eu mencionei acima, o desafio para nós foi a diferença de tempo, mais de 20 anos para ser exato. Isso significa que tivemos que contar uma história completamente diferente. Nós realmente não queríamos fazer uma história fraca, para ser mais direto. Eu acho que nós poderiamos ter feito uma reciclagem do tipo "outro senhor do mal encontrou a mesma máscara e tenta dominar o mundo". Mas a inspiração da licença é muito rica para nos deixar ser tão preguiçosos.

Então ao invés disso criamos uma história totlamente nova. nós combinamos os personagens do filme, Artus e Ela Shan, e os colocamos em uma parte existente do universo de Robert E. howard: a costa de Turan. Isso também nos permitiu pegar inspiração de algumas das histórias originais de Robert E. Howard.

Explorar essa área nova irá abrir um conjunto de novas e excitantes linhas de quest que terá o jogador descobrindo uma conspiração maléfica e revelar um antigo mal.

Continuando nossa tradição de conteúdo adulto, os jogadores mergulharão em assuntos políticos, jogos de poder, e conspirações de ditadores, reis e senhores da guerra. Em uma cidade onde ladrões e piratas são os aliados mais confiáveis que você tem, você terá que se cuidar e manter sua espada sempre à mão!

O Conan em si raramente teve qualquer tolerância à corrupção e o mal que ele encontrava nas "civilizações" de Hyboria, e Ardashir é quase um microcosmo de tudo que o nosso bárbaro favorito despreza com relação ao mundo a sua volta. Então é algo que nós levamos muito a sério. Em muitos casos esse é um elemento chave para se entender o conceito por trás das histórias de Robert E. Howard.


Conan é um personagem muito autêntico. Ele usa seu coração na manga e brutalmente honesto. Ele teve pouco tempo para aqueles que conspiram e exploram os outros, seu ódio por esses elementos da "sociedade" guia um monte de conflitos nas histórias originais, e realmente dita quem Conan escolhe se aliar. Em muitos casos, enquanto ele é claramente um anti-herói, é também o aspecto de seu caráter que ainda apela aos dias de hoje. Ele vai direto ao assunto, despreza política e atua como seu coração manda. Isso realmente inspira muitas das histórias que nós contamos.

PCG: Algum modo novo de pvp ou dungeon?
CM: As novas dungeons descritas acima oferecem algumas ótimas experiências, e há opções tanto para solo ou grupo. Nós queríamos adicionar algo a mais para cada estilo de jogo como essa atualização.

Nós focamos nas atualizações de pvp nas atualizações grátis, já que nós queremos que todos tenham acesso a elas, como ao novo mini-game e à nova regra de servidor que nós já lançamos este ano, e ao futuro mundo pvp de chefões que será lançado no final deste ano. Portanto você geralmente não vê características de pvp no conteúdo pago, porque queremos que todos tenham acesso.

Dead Mans Hand é uma grande instância com muitas quests, que podem ser feitas todos os dias, é mais como um cubo de mini-quests do que uma dungeon. Com algumas lutas dinâmicas contra chefões e algumas convincentes e perturbadoras quests para participar.

Na Ilha de Iron Statues é mais linear e focada. É assim porque é tipo uma reimaginação direta da história original de Howard - Shadows in The moonlight - e permite que os jogadores sigam os passos do grande bárbaro em si. Conan foi perseguido por um poderoso inimigo nessa ilha muitos anos antes e os jogadores terão que enfrentar perigos similares.

O Fort Ardashir é mais tradicional, com alguns encontros com chefes brilhantemene esquematizados que nossos jogadores adoraram. É uma ótima dungeon para um grupo se divertir.

E por último mas não menos importante, o Templo de Erlik é possivelmente a locação mais espetacular que nós criamos até hoje. É realmente um templo majestoso, uma locação que realmente estende nossa nova tecnologia de luz em ambientes interno ao seu limite do que é possível em um MMO atualmente, é realmente um incrível pano de fundo para as 3 raids de jogadores de level alto.


PCG: O pacote de expansão trará algo novo para a loja de itens?
CM: Sim, embora não esteja ligado ao conteúdo. Existem novas armaduras cosméticas disponíveis que são diretamente inspiradas pelas roupas no filme. Então se quer realmente se parecer com o Conan, você agora terá essa chance. Essas são armaduras puramente cosméticas que permitem aos jogadores personalizar suas aparências sem afetar suas estatísticas. O pessoal do filme fez algumas roupas fantásticas e foi ótimo ser hábil para recriar algumas dentro do jogo.

PCG: Quando organizamos essa entrevista, seu pessoal de marketing descreveu essa expansão como um dos "mais belos campos de jogo de Age of Conan que nós já criamos." Quais os tipos específicos de zonas e cenários os jogadores podem procurar?
CM: A equipe de arte se superou, como sempre. É uma coisa a qual temos muito orgulho. Nossa engine, a Dreamworld, tem sido melhorada no último ano, e nós realmente pensamos que nós podemos dizer que temos os mais avançados visuais de qualquer MMO, e temos um time de arte fantasticamente talentoso tirando vantagem disso! Turan como uma cultura foi inspirada por influencias persas e você verá essa inspiração nas paisagens ao redor da cidade de Ardashir.

As localidades são diversificadas e visualmente impressionantes, e eu acho que o time conseguiu aumentar ainda mais os seus níveis dessa vez!

Das desolações devastadas e ermas de Dead Man's Hand, através da floresta enluarada da ilha de Iron Statues até a opulenta e magnífica cidade de Ardashir, com seu templo central literalmente rasgando a colina acima da cidade, existem grandes visuais ao longo desse pacote de aventuras que nem mesmo eu nunca paro de ficar maravilhado pelo que o time de arte produziu.

sábado, 17 de setembro de 2011

Portal grátis no Steam até 20 de setembro


Uma ótima notícia foi publicada pelo site da Rock, Paper, Shotgun ontem de manhã. Se você não tiver, anda logo e instala o Steam na sua máquina pra pegar seu Portal grátis (para quê pegar só uma fatia do bolo se você pode levar o bolo todo?). Estará grátis até dia 20 de setembro, mas quem fizer o download antes disso terá ele na biblioteca para sempre (gosto disso).

Isso faz parte da iniciativa da Valve de "Aprender com portais", que tem a intenção de promover a realidade de Portal e seus quebra-cabeças como uma ferramenta educacional, e espera encorajar a próxima geração a começar a construir uma nova onda de câmaras de teste dentro do jogo. Você pode ver os futuros "carrascos" nos estúdios da Valve aprendendo a fazer isso no vídeo abaixo. Você também pode construir seus próprios levels com as ferramentas de criação do Portal, que também é grátis e pode ser encontrada na seção de "Tools" (ferramentas) na sua biblioteca do Steam.

O legal é que na minha época eu mal tinha aulas na frente de um PC, quando tinha era em dupla ou trio e você nunca tinha a chance de tocar na máquina (embora não acho que jogar Forca no PC teria mudado muita coisa na minha vida). Hoje as crianças - pelo menos quando o país é desenvolvido de verdade - estão aprendendo com jogos!!


quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Especial Deus Ex: Human Evolution - Você amputaria um membro para implantar outro cibernético?


Ultimamente está na moda o estilo futurista apresentado nos anos 80 pelo filme Blade Runner. Cidades lotadas, cobertas de anúncios em neon, robôs vivendo entre a sociedade, pessoas com membros cibernéticos e implantes tecnológicos que ajudam a melhorar sua rotina pessoal. Esse estilo, intitulado de cyberpunk, vem sendo usado nos games numa overdose tremenda.

No cinema, após o mais famoso Blade Runner, quem é que não se lembrou de Matrix, quando eu comecei a falar? Nos games há uma variedade enorme também, desde o antigo Syndicate até um dos mais recentes: Deus Ex: Human Evolution, terceiro título da série. Enquanto eu falo, um remake em primeira pessoa de Syndicate está sendo feito, e daqui aproximadamente 3 horas o Hard Reset será lançado no Steam, todos eles cyberpunk até o osso.

A Square Enix, produtora de Deus Ex: Human Evolution fez um pequeno documentário dirigido por Rob Spence, um cineasta que perdeu um dos olhos num acidente com uma arma, e o teve substituído por uma câmera.

Veja abaixo o documentário, que mostra a que nível estamos quando o assunto é prótese cibernética, e quão longe estamos do mundo fictício mostrado por games cyberpunk hoje, como Deus Ex: Human Evolution. Já aviso com antecedência, existem algumas imagens de cirurgias, portanto se você tiver estômago fraco, é melhor nem assistir.


quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Demo de Hard Reset foi lançado hoje


É isso aí, está na hora de testar o Hard Reset e ver como que essa exclusividade para PC roda e joga. Hoje a Flying Wild Hog lançou o demo de seu primeiro game, que já pode ser encontrado em diversos sites de jogos como Steam e Gamespot. Para quem está acompanhando já deve ter dado uma olhada rápida nos requisitos de sistema de Hard Reset.

Hard Reset será lançado apenas para PC dia 13 de setembro deste ano. Agora vocês me dão licença, vou ver se meu download terminou...

sábado, 3 de setembro de 2011

Review de Vampire: The Masquerade - Bloodlines


Quando eu joguei esse jogo pela primeira vez a anos atrás eu comecei a odiar aquelas pessoas que insistiam em falar de seus bugs e defeitos, que aliás a maioria deles nem são bugs e defeitos afinal, mas novas características apresentadas pela Troika Games nesta obra de arte do gênero RPG. Eu já joguei esse jogo com todos os clãs, já vi praticamente tudo que esse jogo tem para oferecer com relação a quests, quests paralelas, clãs, itens, tudo. e eu tenho certeza que este jogo não somente foi muito divertido em 2004, but ele também tem muito a oferecer até hoje. Sim, é um RPG de tiro em primeira e terceira pessoa a primeira vista, mas se você tem o mínimo senso crítico, e o conhecimento necessário para saber o que faz de um jogo um RPG, é impossível de você não gostar de Vampire: Bloodlines.
Sua ficha de criação

No início, você distribui pontos de skills em uma tela de criação de personagem muito similar à ficha de criação presente no jogo de livro. Quando você termina, você começa o jogo assistindo a uma cena de introdução do seu personagem ainda humano, alguns minutos antes de sua companhia noturna mostrar o que ele/ela está afim de fazer com você. Depois disso, você é um vampiro recém nascido, recebendo suas primeiras lições de como agir (ou não), como suas skills funcionam (dependendo do seu clã), tudo em um tutorial onde um vampiro mais velho te ensina tudo que você deve saber. Se você não quiser ouví-lo, você pode simplesmente fala isso na cara desse vampiro velho, chamado Jack, e ele vai te deixar em paz.
Agora, o que eu faço primeiro...

Nesse jogo você não sobe de level como nos outros RPGs; você ganha pontos de experiência enquanto você progride no jogo, e você usa estes pontos de experiência para comprar atributos que, ao contrário do que muita gente fala, não é tão difícil para se começar a sentir o progresso do personagem; com apenas alguns pontos, você já pode arrombar portas, aumentar a efetividade de suas armas e pontaria, e fazer mais estrago com suas skills desarmadas. Você ganha 2-3 pontos no começo do jogo por cada quest completa, e você gasta algo em torno de 3-5 pontos em algumas skills. Considere isso um tipo de sistema de "level up", porque haverá momentos que você irá precisar de 8-12 pontos, mas haverá quests que te dará 9-10 pontos, em outras palavras, o jogo é bem balanceado.
Me vê aí uma Cepsi, um X-Tudo e 3 caixas de munição calibre 12.

Existem um monte de pessoas reclamando da experiência shooter do jogo. Eu vou dizer isso apenas uma vez: esse não é um jogo de ação. Fim da discussão. Se fosse, ele até seria melhor do que um monte de jogos de tiro na verdade. Vou explicar: se você perceber que seu personagem não está acertando aquilo que você está mirando, por favor cara, deixa de ser noob, e abre a sua ficha de personagem para dar uma olhada nas suas skills de pontaria; agora, veja os pontos mínimos que sua arma requer para ser usada de forma apropriada. Agora é um truque simples de matemática: se os pontos requeridos estão acima dos que você realmente tem, por que diabos você quer perder tempo atirando? Imagine que você está jogando Diablo 2 com o Necromancer; você será imbecil o suficiente para tentar usar uma espada de duas mãos ou um baita de um machado? É a mesma coisa. Se você quiser transformar o Vampire - Bloodlines num jogo de tiro, você pode, você só precisa preencher suas skills de pontaria até o máximo, e você terá uma relíquia de um jogo de tiro, e se prepare para ficar maravilhado com as melhores animações de recarregamento de munição da história dos jogos. Quer jogar como um espião? Muito bem, distribua seus pontos em furtividade, hacking e arrombamento, e você terá o jogo de RPG de furtividade mais divertido de todos os tempos.
Me vê aí...Hmm...

A história do jogo é tão bem ditada que você vai se sentir realmente dentro da história, levando você a fazer escolhas não para ver o que acontece, mas porque você escolheria caso você fosse realmente um vampiro. O fator de imersão é impressionante. Não é a toa que esse jogo foi criado pelo velho time de desenvolvimento do Fallout, esses caras são santos na hora de criar histórias, e se você jogou Fallout 1 e 2, você verá um monte de similaridades entre eles e vampire.
Isso, trás uma faca pra um tiroteio

E essa é uma coisa muito boa. Eles não apenas fizeram uma história extremamente original, te imergindo dentro do jogo, mas também criaram uma atmosfera gótica com extremo sucesso, eu ouso dizer que toca realmente o coração dos amantes dessa cultura (veja bem, eu disse gótico, não emo...). E nesse ponto existem incontáveis fatos que ajudam na atmosfera: cenários, personagens, NPCs, efeitos sonoros, texturas, quests e, mais que tudo, a trilha sonora. Você irá ouvir músicas de Lacuna Coil, Chiasm, Genitorturers, Tiamat e vários outros.

Saudade quando gótico era um estilo respeitado...

Vampire: The Masquerade - Bloodlines é um RPG criado pelos caras que realmente sabem o que estão fazendo, infelizmente, não foi o bastante para sustentar a Troika Games, mas com certeza eles nos deixaram uma obra de arte, com uma jogabilidade que ainda está viva hoje em dia.

"Choose your destiny..." mês que vem


Dia 31 de agosto foi lançado o Mortal Kombat Arcade Kollection, mas só pra PS3 e Xbox; nós fiéis jogadores de PC teremos que esperar mais um mês, já que a produtora NetherRealms resolveu adiar a data de lançamento para terminar algumas coisinhas... Bom, pelo menos o jogo vem livre de bugs.

A data exata que o nosso Mortal Kombat será lançado ainda não foi divulgada.

Review de Beat Hazard


Para inaugurar a seção de reviews do blog, vou começar com esse joguinho casual que eu tropecei enquanto fuçava nas promoções do Steam: Beat Hazard.

Beat Hazard, da Cold Beam games, é bem ao estilo Space Invaders, ou como muita gente  prefere chamar, "jogo de navinha", daqueles que qualquer Atari da vida tinha. Mas Beat Hazard vem com um diferencial: ele é alimentado pelas músicas que você escolhe para a trilha sonora.

Tá, e o que isso quer dizer? Quer dizer que quando você escolhe uma música para tocar dentro do jogo - que tem seu próprio explorer para isso - todos os efeitos visuais, quantidade de inimigos na tela, a forma que eles atacam e até o tipo de tiro da sua nave, vão variar conforme o ritmo da música. Exemplificando, ponha um metal pesado para tocar, e você irá perceber que os inimigos ficam mais agitados na tela; na hora do solo de guitarra, começa uma seção de explosões que vai te deixar louco. Tem bumbo duplo na música? Você vai ver o efeito que isso causa nos seus tiros, que aumentarão o poder como se você tivesse pegado um bônus.


Por outro lado, se você por uma música mais lenta, os tiros de sua nave parecerão mais um monte de arroz... Não terão efeito algum de destruição; até os inimigos virão para te atacar com mais preguiça. O legal dessa característica, é que você pode experimentar vários estilos, e curtir as várias probabilidades de gameplay que o jogo irá te oferecer.

Dentro do próprio jogo já vem uma seleção ótima de músicas eletrônicas, para quem curte uma rave de vez em quanto vai adorar jogar Beat Hazard ao som de um bom trance (só não vai meter doce e bala na guela antes de jogar, os efeitos do jogo quando se toca esse estilo de som já são psicodélicos o suficiente!).

Ok, quem foi o engraçadinho que batizou minha bebida?!
Antes de começar uma partida, você pode escolher o nível de psicodelia na tela, que varia de 50% a 200%; recomendo mandar descer logo os 200%, e jogar no escuro... Cara, seu quarto vai virar uma boate! Dentre os modos de dificuldade de Beat Hazard, o melhor é o Survival, onde você não escolhe uma música apenas, mas um CD inteiro para tocar; e sobreviver a um CD inteiro, principalmente se for um viking metal da vida, é rabo... Vai por mim, eu tentei!

Bônus de... Volume!!
Durante a Colônia de Férias do Steam - promoção que aconteceu no mês de julho deste ano - alguns bônus ficaram disponíveis na loja virtual, que incrementavam vários jogos de seu catálogo. Beat Hazard entrou na parada com uma navinha de ouro; tratei logo de resgatar a minha, e testar dentro do jogo. Golden Ship, como era chamado no Steam, substituía a sua simples e velha nave branca por uma pomposa nave de ouro, com efeitos de brilho que duram durante a partida toda.
Vai música, fica pesada infeliz...
E falando no Steam, Beat Hazard vem com uma grande penca de conquistas para se destravar enquanto joga - característica comum na maioria dos jogos da loja virtual.

Se você quiser se divertir com mais alguém, Beat Hazard ainda conta com um modo cooperativo local, que quer dizer que é só você plugar um joystick numa porta USB qualquer aí, e jogar num mesmo PC, com um amigo.
A música tema de Duke Nukem Forever é uma das que fazem
mais estrago
Infelizmente Beat Hazard não se zera, é casual até o osso mesmo. Cada partida dura apenas enquanto a música que você escolheu, durar. No Survival, dura enquanto o CD durar; não existe um progresso, o jogo não é zeravel.  Bom que ele fica ainda mais casual no modo Chill Out, onde você ganha vidas ilimitadas e pode jogar o dia inteiro numa mesma fase, se quiser.
Go go go Golden Ship!!
Em resumo, Beat Hazard é um ótimo jogo casual; lembra os anos "dourados" sentados na cama jogando Atari, durante horas seguidas, sem ir no banheiro, sem comer, beber, piscar; e seu valor baixo no Steam de apenas $9,99 - que eu paguei $2,50 na promoção - faz dele uma boa adição pro catálogo de qualquer jogador.