sábado, 3 de setembro de 2011

Review de Vampire: The Masquerade - Bloodlines


Quando eu joguei esse jogo pela primeira vez a anos atrás eu comecei a odiar aquelas pessoas que insistiam em falar de seus bugs e defeitos, que aliás a maioria deles nem são bugs e defeitos afinal, mas novas características apresentadas pela Troika Games nesta obra de arte do gênero RPG. Eu já joguei esse jogo com todos os clãs, já vi praticamente tudo que esse jogo tem para oferecer com relação a quests, quests paralelas, clãs, itens, tudo. e eu tenho certeza que este jogo não somente foi muito divertido em 2004, but ele também tem muito a oferecer até hoje. Sim, é um RPG de tiro em primeira e terceira pessoa a primeira vista, mas se você tem o mínimo senso crítico, e o conhecimento necessário para saber o que faz de um jogo um RPG, é impossível de você não gostar de Vampire: Bloodlines.
Sua ficha de criação

No início, você distribui pontos de skills em uma tela de criação de personagem muito similar à ficha de criação presente no jogo de livro. Quando você termina, você começa o jogo assistindo a uma cena de introdução do seu personagem ainda humano, alguns minutos antes de sua companhia noturna mostrar o que ele/ela está afim de fazer com você. Depois disso, você é um vampiro recém nascido, recebendo suas primeiras lições de como agir (ou não), como suas skills funcionam (dependendo do seu clã), tudo em um tutorial onde um vampiro mais velho te ensina tudo que você deve saber. Se você não quiser ouví-lo, você pode simplesmente fala isso na cara desse vampiro velho, chamado Jack, e ele vai te deixar em paz.
Agora, o que eu faço primeiro...

Nesse jogo você não sobe de level como nos outros RPGs; você ganha pontos de experiência enquanto você progride no jogo, e você usa estes pontos de experiência para comprar atributos que, ao contrário do que muita gente fala, não é tão difícil para se começar a sentir o progresso do personagem; com apenas alguns pontos, você já pode arrombar portas, aumentar a efetividade de suas armas e pontaria, e fazer mais estrago com suas skills desarmadas. Você ganha 2-3 pontos no começo do jogo por cada quest completa, e você gasta algo em torno de 3-5 pontos em algumas skills. Considere isso um tipo de sistema de "level up", porque haverá momentos que você irá precisar de 8-12 pontos, mas haverá quests que te dará 9-10 pontos, em outras palavras, o jogo é bem balanceado.
Me vê aí uma Cepsi, um X-Tudo e 3 caixas de munição calibre 12.

Existem um monte de pessoas reclamando da experiência shooter do jogo. Eu vou dizer isso apenas uma vez: esse não é um jogo de ação. Fim da discussão. Se fosse, ele até seria melhor do que um monte de jogos de tiro na verdade. Vou explicar: se você perceber que seu personagem não está acertando aquilo que você está mirando, por favor cara, deixa de ser noob, e abre a sua ficha de personagem para dar uma olhada nas suas skills de pontaria; agora, veja os pontos mínimos que sua arma requer para ser usada de forma apropriada. Agora é um truque simples de matemática: se os pontos requeridos estão acima dos que você realmente tem, por que diabos você quer perder tempo atirando? Imagine que você está jogando Diablo 2 com o Necromancer; você será imbecil o suficiente para tentar usar uma espada de duas mãos ou um baita de um machado? É a mesma coisa. Se você quiser transformar o Vampire - Bloodlines num jogo de tiro, você pode, você só precisa preencher suas skills de pontaria até o máximo, e você terá uma relíquia de um jogo de tiro, e se prepare para ficar maravilhado com as melhores animações de recarregamento de munição da história dos jogos. Quer jogar como um espião? Muito bem, distribua seus pontos em furtividade, hacking e arrombamento, e você terá o jogo de RPG de furtividade mais divertido de todos os tempos.
Me vê aí...Hmm...

A história do jogo é tão bem ditada que você vai se sentir realmente dentro da história, levando você a fazer escolhas não para ver o que acontece, mas porque você escolheria caso você fosse realmente um vampiro. O fator de imersão é impressionante. Não é a toa que esse jogo foi criado pelo velho time de desenvolvimento do Fallout, esses caras são santos na hora de criar histórias, e se você jogou Fallout 1 e 2, você verá um monte de similaridades entre eles e vampire.
Isso, trás uma faca pra um tiroteio

E essa é uma coisa muito boa. Eles não apenas fizeram uma história extremamente original, te imergindo dentro do jogo, mas também criaram uma atmosfera gótica com extremo sucesso, eu ouso dizer que toca realmente o coração dos amantes dessa cultura (veja bem, eu disse gótico, não emo...). E nesse ponto existem incontáveis fatos que ajudam na atmosfera: cenários, personagens, NPCs, efeitos sonoros, texturas, quests e, mais que tudo, a trilha sonora. Você irá ouvir músicas de Lacuna Coil, Chiasm, Genitorturers, Tiamat e vários outros.

Saudade quando gótico era um estilo respeitado...

Vampire: The Masquerade - Bloodlines é um RPG criado pelos caras que realmente sabem o que estão fazendo, infelizmente, não foi o bastante para sustentar a Troika Games, mas com certeza eles nos deixaram uma obra de arte, com uma jogabilidade que ainda está viva hoje em dia.

1 comentários:

Se eu tivesse conhecido esse jogo na minha epoca de vagabundo, acho q teria conseguido jogar mais..kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

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