quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Preview de Diablo 3


Foi divulgado pelo site Gameinformer, em primeira mão, um preview de Diablo 3 após os próprios caras do site experimentarem a versão beta do jogo. Acompanhe abaixo a descrição do gameplay e das novidades implementadas no Diablo 3.

Diablo 3 pode parecer repetitivo, superficialmente falando. O jogo ainda é sobre explodir tudo em seu caminho através de áreas randomizadas, colhendo itens randomizados que dropam dos mobs, e ser morto por chefões randomizados. Ainda é um jogo que você vai esmurrar o seu mouse de tanto clique, com jogadores enfrentando hordas imensas de demônios com uma ação constante de ataques devastadores.

A história faz parte do jogo de uma forma muito mais orgânica agora. Você ainda pode ignorá-la se quiser, pulando diálogos e correndo pro próximo objetivo, mas também o jogo não exige muito tempo do jogador para ouvir os vários personagens espalhados pelo universo de Diablo 3, narrando eventos enquanto você continua seguindo seu caminho. A história é contada como se fossem gravações de áudio, dando uma noção de informação sobre algum monstro novo, área ou personagem importante que você encontrará. 

A forma obscura de se contar a história se encaixa perfeitamente no clima gótico do jogo. As várias páginas de história, entregues na forma de áudio, são um ótimo complemento para a ação.


A Blizzard removeu os pontos de skill completamente. Ao invés disso, você destrava as skills na medida que você sobe de level, mas só pode equipar uma certa quantidade de uma vez (parecido com a ideia de Guild Wars). Parece uma mudança radical, e realmente é, mas ela funciona. Ser livre para experimentar novas skills é um benefício tão grande que supera qualquer ponto fraco.
É gratificante subir de level no meio da batalha e imediatamente ganhar uma nova skill para o seu arsenal. Diferente de Diablo 2, que exigiam que os jogadores distribuissem os pontos em uma única skill para que ela seja efetiva, todos os poderes agora sobem de acordo com o seu level.


Cada classe usa um recurso único (dois, no caso da Demon Hunter). Isso trás vantagens que obviamente diferencia os estilos de jogo, mas não espere nenhuma grande surpresa na mecânica. O poder arcano de rápida regeneração do Wizard funciona como a energia do Rogue do World of Warcraft. A fúria do Bárbaro é basicamente o sistema de rage do WoW, gerando a partir de ataques básicos e sendo consumidos nos ataques mais poderosos. A mana do Witch Doctor é exatamente o que se espera. O medidor de espírito do Monk é bem interessante; ele regenera lentamente enquanto ele usa ataques normais e é rapidamente esvaziado quando se usa skills especiais. Por outro lado, seus golpes especiais geralmente não sofrem cooldowns, logo os Monges podem ativar grandes poderes ao custo de ficar relativamente fraco, até que eles possam recarregar seus espíritos. Finalmente, a Demon Hunter combina o conceito de mana e poder arcano, usando energia de raiva rapidamente regenerável para ativar suas skills ofensivas e disciplinas defensivas.

Masmorra, lava, fogo pra todo lado... Mas que inferno.
Como já é tradicional na série, às vezes você encontra monstros únicos com propriedades aleatórias. Muitos destes serão familiares com os jogadores de Diablo 2, como os chefões Molten e seus minions que adicionam danos por fogo em seus ataques e que explodem quando morrem. Alguns chefões criam imagens espelhadas deles mesmos - que para variar tem o mesmo life.

Os itens que dropam são praticamente copias dos itens de Diablo 2. Agora você pode vender os itens instantaneamente ou quebrá-los em componentes de criação.

No modo cooperativo o jogo não dá um lag sequer; por incrível que pareça, mesmo com 4 heróis soltando feitiços e enchendo a tela de efeitos, você não perde o que está acontecendo na tela, graças à incrível direção de arte. As silhuetas e cores dos heróis não apenas são reconheciveis no calor da batalha, mas as cores super saturadas das skills de área mostram bem os lugares pra onde você quer levar os monstros ou se manter longe de áreas hostis.

Sabe quando você se sente rico num RPG por juntar "gold"?
Aqui não será bem assim...
Agora, uma coisa que está desagradando muito os fãs de Diablo é a nova forma de se vender itens com dinheiro de verdade. Quando você dropa algo, você pode dar seus itens para seus companheiros, como nos jogos anteriores, mas também haverá a possibilidade de se vender qualquer item por dinheiro de verdade. O sistema é o seguinte: quando você vende, você escolhe se vai transferir o seu dinheiro para uma conta particular ou manter numa conta da Blizzard, que você poderá usar para comprar produtos da empresa (como pets no World of Warcraft). E óbvio, a Blizzard fica com uma pequena parcela dessas vendas. Outra coisa que está incomodando é o fato do jogo exigir conexão contínua para ser jogado mesmo em modo single player; já vimos essa "beleza" de ideia com Starcraft 2, mas dessa vez é um pouco pior: Seus personagens ficarão em uma server, da mesma forma que funciona um MMO, e todo o gameplay é feito em servers da Blizzard também, prevenindo hacks e pirataria.

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