Era noite de mais uma captura para o Manicômio de Arkham. O Curinga havia sido pego e Batman estava o entregando à instituição, o que poderia ter sido simples, caso a captura do safado não fosse a sua própria intenção, para algo maior acontecer dentro de Arkham...
Assim começa um dos melhores jogos de ação e aventura que já joguei. Sem mostrar muito do que há pela frente, mas não de uma forma ruim, e sim usando disso para manter o jogador ocupado e surpreso o tempo todo, até nos últimos minutos de jogo. Estilo artístico sempre gótico e noturno, Batman Arkham Asylum nunca deixa de ser original, desde a forma com que a capa do garotão sacode enquanto ele corre, até os locais que você visita na ilha.
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"Agora sim, vista boa para uma foto!" |
Falando em visual, Arkham Asylum tira proveito do motor de física da Nvidia, PhysX. É eu sei que não é um motor muito novo, e vários jogos já o usam; mas acontece que a Rocksteady foi uma das únicas desenvolvedoras a realmente ter bolas de usar esse recurso em toda sua glória, e por incrível que pareça, sem exigir muito da sua máquina. No jogo, além da capa do Batman, você vê inclusive fumaça se comportando como na vida real - parece bobagem até você correr através de um corredor enfumaçado; vai por mim, você vai dar meia volta e passar correndo de novo, feito uma criança. em vários cenários do jogo, o chão está cheio de papel e folhas, que saem voando quando alguém passa correndo do lado, seja o Batman ou algum NPC.
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"Hmm... Ainda não é o bastante para aquele upgrade
que eu estou economizando..." |
Com relação à jogabilidade, pode esperar algo semelhante ao velho Soul Reaver, da Crystal Dynamics (sinceramente, não sei porque esse estilo ainda é pouco explorado). Em resumo, você vai e volta pelo cenário de forma livre, acessando pontos inalcançáveis na medida em que o protagonista vai aprendendo coisas novas. No caso do Batman, essas coisas novas são gadgets que você vai conseguindo durante o jogo, desde um spray explosivo que você pega no porta-malas do Batmóvel, até um aparato portátil de fazer tirolesa, que você consegue chamando seu jato pelo rádio, controlado remotamente.
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Isso vai dar uma ressaca... |
Além dos brinquedinhos 100% fiéis às histórias do Batman, esses gadgets podem sofrer upgrades durante a história, através de pontos que você acumula enquanto enche todo mundo de porrada. O Batarangue por exemplo pode passar por um upgrade que permite a você atirar até 3 deles de uma vez, derrubando 3 vilões ao mesmo tempo. Já o spray explosivo pode receber um detonador individual, que te permite explodir áreas do cenário individualmente.
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"É, nenhum osso quebrado; mas isso a gente resolve em instantes." |
Agora, a forma de se locomover na ilha não é simplesmente sair correndo com a capa ao vento, socando todo mundo pela frente enquanto se acumula pontos pros upgrades. Batman, como todo bom detetive e espião, possui uma aproximação mais furtiva em cada objetivo, e o jogo te recompensa pelas diversas formas de se concluir uma missão, assim como na exploração das localidades. às vezes é como se você estivesse jogando Splinter Cell, mas com um espião que tem seu próprio arsenal de equipamentos, e um cinto de utilidades que não te deixa na mão pra nada. quer pendurar no teto e descer vagarosamente para surpreender seus inimigos? Feito. Passar por dentro de dutos de ar? Tranquilo. Atirar um batarangue para desviar a atenção de um marginal, enquanto vocè derruba outro? Tá na mão.
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Era Venenosa... |
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Talvez o veneno não faz tão mal assim... |
Batman Arkham Asylum é um jogo que eu costumo chamar de ideal. É gostoso de jogar, não enjoa, e enquanto dura é diversão garantida, que alias te deixa na sede de jogar a sequência logo, o Arkham City, além de ser um jogo bastante robusto. Possui os comandos bem respondíveis, os combos são ligeiramente fáceis de executar e a utilização dos gadgets são recompensadores, ao mesmo tempo que divertidíssimos. Este jogo é simplesmente uma obra prima do mundo moderno.
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